E-mails, spam e redes sociais
Publicado em 14/10/2010 às 11h21, por: Andre Gugliotti
O e-mail talvez tenha sido a primeira grande ferramenta da internet. Comunicar-se em tempo reduzido, através de mensagens eletrônicas, foi um grande avanço e foi decisivo para reduzir o tamanho do nosso mundo. É interessante que em vinte anos de internet, a ferramenta não sofreu grandes avanços – entre os recursos iniciais e os atuais talvez a maior modificação tenha sido a inclusão de webmails, que permitem acesso à sua caixa postal via navegador.
O interessante é que o uso do e-mail vem diminuindo. O uso real e prático dela, é claro, pois spams não param de crescer e já tomam 80% de todo o tráfego, enchendo as caixas postais de lixos e inutilidades. Quem acompanha o blog sabe que eu tenho uma tendência a filosofar, mas a pergunta que fica é: as redes sociais e os comunicadores vão terminar por extinguir os e-mails?
Eu me dou muito melhor com o e-mail! Prefiro mandar mensagens mais elaboradas, sem a restrição de caracteres como um Twitter ou a concisão de um recado no Orkut. Vejo muitos especialistas dizendo que um e-mail não deve ter mais que três paragráfos e deve ser direto. Concordo, mas muitas vezes não dá. Pelo menos, eu não consigo em pelo menos metade das vezes. Gosto de ser completo, já que por escrito e à distância, uma palavra mal colocada pode ser interpretada erroneamente e causar um grande problema. Acho que sou minoria…
Tenho esbarrado também em e-mails que não são entregues, bloqueados por filtros anti-spam muito restritivos. Nesses casos, as outras formas de contato são acionadas. Pra não ficar pra trás, começo a testar as redes sociais como forma de comunicação. Há pessoas que não têm mais e-mails – e se tem, são de enfeite, pois nunca checam. Por outro lado, acessam seus recados no Orkut dez vezes por dia e estão sempre no Twitter. Para cada público, uma forma de comunicação. Não é o meu preferido ainda, mas sempre que posso uso Orkut, Facebook, Linkedin ou Twitter.
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