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Escolhendo o modelo de sua loja virtual

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Escolhendo sua loja virtual - imagem: Gregor Schuster, Getty ImagesNa semana passada, eu falei um pouco sobre a primeira etapa quando se pensa em montar uma nova loja virtual (ou mesmo reformular sua loja atual): o planejamento ou o que você deve fazer pra planejar sua nova loja virtual. Quando você tiver o planejamento em mãos e portanto tiver a estratégia pronta para começar a caminhar, você terá condições de definir qual é o melhor modelo de loja virtual para as suas necessidades. Basicamente, você tem três opções: usar um site de leilões, como o Mercado Livre, alugar uma loja virtual, em esquema de Software as a Service, ou partir para sua loja virtual própria. Cada um deles atende um púbico específico.

1) Usando um site de leilões como base para suas vendas

É a estrutura menos onerosa e mais simples de usar. Você pode abrir uma conta em sites como  o Mercado Livre, Toda Oferta ou eBay e anunciar seus produtos lá. O próprio site já cuida da divulgação dos produtos, além de contar com seu nome na hora de atrair clientes e portanto ter maior visibilidade inicial. Ele também faz a primeira ponte com o cliente, coletando e organizando as informações, além de permitir inclusive que se receba os pagamentos através dele, com o Mercado Pago, PagSeguro ou PayPal.

A vantagem é que não há custo de investimento em estrutura, pagando apenas uma taxa para anunciar o produto e depois comissão sobre as vendas. É possível testar e sentir o mercado, avaliando como a concorrência e os clientes se comportam, verificando estratégias e medindo a demanda. Também é possível construir uma base de clientes que poderá ser absorvida pela futura loja virtual. As desvantagens ficam por conta das limitações técnicas impostas pela ferramenta, além do preconceito contra vendedores que utilizam os serviços dos sites de leilão.

2) Utilizando lojas virtuais alugadas

Se o seu projeto pede uma loja virtual exclusiva, dedicada à sua marca, mas você ainda não tem certeza dos passos a dar e especialmente de como o investimento pode retornar, uma saída é contratar os serviços de locação de loja virtual, disponibilizado pelos grandes provedores. Nessa opção, você paga uma mensalidade para ter sua loja virtual no ar, utilizando uma instalação padrão e personalizando conforme as opções oferecidas pelo provedor. Você não se preocupa com manutenção e desenvolvimento do sistema e pode focar no conteúdo, catálogo e gerenciamento. Além disso, não há investimento inicial.

Essa, aliás, é a principal vantagem. Poucos minutos depois da contratação do serviço, o sistema já está liberado para uso e já pode começar a ser configurado e alimentado com os produtos. Se sua loja virtual não der certo depois de alguns meses, o único dinheiro que você perdeu foi o gasto com as mensalidades. A atualização (teoricamente) constante do software e suas funções também é uma vantagem. Porém, na maioria das vezes termina por aqui e a lista de desvantagens é grande já que a maioria dos provedores nacionais bloqueia tanto as funções disponíveis nas lojas que elas acabam engessando o crescimento e alijadas de uma série de recursos imprescindíveis para uma boa gestão. Pra completar, na imensa maioria dos casos, se você decidir sair do provedor, sua loja é perdida, pois os dados não podem ser exportados.

3) Desenvolvendo uma loja virtual própria

Essa opção pode ser utilizada por lojas em qualquer estágio de maturidade porém eu só recomendo para aqueles que sabem o que estão fazendo e se prepararam para tanto. Uma loja virtual de qualidade não sai barato; mesmo usando o Magento, boas lojas têm valores de desenvolvimento, instalação e configuração na casa dos R$ 10.000,00, sem contar a necessidade de suporte constante após a entrada no ar, podendo responder por mais seis a dez mil reais por ano em manutenção e melhorias. Infelizmente, não são todos os projetos que possuem esse valor disponível e essa conta acaba sendo cortada do orçamento, trazendo problemas graves no futuro.

Porém, se for bem planejada, essa solução é a melhor pois o custo é a única desvantagem. Tendo uma solução própria todo o controle do ecossistema está nas suas mãos e pode ser migrado e modificado a qualquer tempo. A loja tem a cara da sua empresa, as personalizações são incontáveis e as ferramentas podem ser acrescentadas sem restrições impostas por provedores que oferecem SaaS. Usando uma solução opensource – como o Magento – você não fica sequer preso a uma empresa de desenvolvimento ou servidor pois há outras opções, outras empresa que também têm domínio no software e podem dar continuidade ao trabalho.

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