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Montando um catálogo de produtos – parte 3/4

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Um catálogo de produtos é o centro de uma loja virtual, o que realmente importa, pois é por conta dele que os clientes entrarão na loja e é nele que está aquilo que o cliente quer, um produto. Nesse tutorial, falamos sobre como montar um catálogo de produtos de qualidade para sua loja virtual. Você pode buscar outros artigos sobre produtos aqui no blog.

5) Navegação

Caravela - imagem: Jordi Paya Canals/FlickrA navegação da loja virtual talvez seja um dos pontos mais negligenciados na hora de estruturar um catálogo. Não digo isso porque ela não receba atenção da parte do lojista, mas porque ela não tem a devida e correta atenção. A maioria dos lojistas pensa que basta estruturar um menu superior com as categorias e sub-categorias, de modo que o visitante passe o mouse sobre elas e encontre o que está procurando. A realidade não é tão simples, pois nem sempre as pessoas sabem o que está procurando e nem sempre são capazes de encontrar do modo como você pensou que elas encontrariam.

Como distribuir as categorias

Pense nas categorias como o guia que seu cliente utilizará para navegar em seu site. Não pense no Google (por onde boa parte de seus clientes chegará, diretamente na página do produto), nem pense na barra de busca de seu site (por onde o visitante poderá chegar ao produto, digitando seu nome e clicando em buscar). Coloque-se na situação de um visitante que chegou à página inicial e quer conhecer os produtos que você vende em sua loja virtual. Esse visitante está passeando em sua loja, assim como um visitante faria se entrasse em uma loja física, a esmo.

O primeiro nível de categorias é o que eu chamo de Departamento. É o nível superior e mais completo, que abrange as demais categorias. É como se fosse o andar de uma loja física, um grande varejista, em que uma série de produtos é agrupada conforme suas características ou público-alvo. Por exemplo, uma loja de roupas costuma distribuir seus departamentos entre Homens, Mulheres e Crianças. Uma loja de coisas para casa pode dividi-los em Móveis, Acessórios, Decoração OU Sala, Quarto, Cozinha, etc. Um varejista divide em Eletrônicos, Informática, etc. Você pegou a ideia!

Se sua loja é pequena, considere a hipótese de ter apenas Departamentos, sem divisões, e neles coloque todos os seus produtos. Se sua loja é um pouco maior, você pode partir para o segundo nível, as Categorias. Esse nível é colocado diretamente abaixo dos departamentos e indica ao visitante as “seções dentro daquele andar”. Por exemplo, no departamento Móveis, você pode ter categorias como Mesas, Sofás, Camas, etc. Até aqui também não é difícil de trabalhar.

O que você deve ter em mente nesse momento é: sua navegação precisa ser fácil e clara. Trabalhando apenas com um nível ou descendo ao segundo nível, o visitante precisa bater o olho e:

  • Entender o que significa cada departamento e o que pode ser encontrado dentro dele.
  • Entender o que significa cada categoria e o que pode ser encontrado dentro dela.

Se o cliente ficar em dúvida sobre qual opção ele deve clicar para chegar em um produto desejado ou pior, se ele clicar e não for o que ele estava esperando, você colocou um problema no caminho que poderá custar a visita. Nesse ponto, abro um parênteses para falar de um ponto polêmico, a ideia de que o visitante deve chegar onde deseja no menor número de cliques possível.

Por conta dessa ideia, muitos lojistas enchem seus menus de navegação, colocando sub-níveis atrás de sub-níveis, na expectativa de que o cliente possa passar o mouse sobre eles e encontrar exatamente o que procura, clicando no link exato da categoria desejada e caindo direto no produto, em apenas dois cliques (página inicial > categoria de baixo nível > produto). Isso até pode funcionar em lojas muito pequenas, com produtos muito específicos. Se sua loja for um pouco maior (mais que 50 produtos), isso não funciona e acaba sendo a maior fonte de rejeição, quando o cliente deixa o site sem interagir com ele.

O número baixo de cliques é excelente quando ele permite que seu cliente navegue com qualidade e encontre o produto rapidamente. Há outro porém, além das lojas pequenas. Isso só vale para uma pequena parcela de seu público. Digo mais, para esse público, seu menu de navegação será nulo, pois ele digitará o nome do produto no Google e chegará diretamente em sua página, em sua loja. Para os demais, seu menu será tão confuso que não surtirá efeito.

Se você ainda não está convencido, reflita sobre o que é melhor: você está em uma auto-estrada e em um único trevo existem 10 saídas, para 10 lugares diferentes. Você conseguirá ler as 10 placas e decidir rapidamente qual é o melhor caminho a seguir ou se sentiria melhor lidando com uma escolha de cada vez? Na primeira escolha, decide entre direção sul ou norte. Na segunda escolha, decide entre seguir na direção de Ribeirão Preto ou Belo Horizonte, na terceira escolha, entre Campinas ou Jundiaí e assim por diante. Novamente, você pegou a ideia.

Então, você deve implantar o primeiro nível (departamentos) e o segundo nível (categorias), entre abrangente e específico, mas sem ser muito específico. Em seguida, o detalhamento será dado por uma camada adicional, chamada filtros de navegação.

Antes de falarmos deles, um alerta: você pode usar o terceiro nível, as sub-categorias. Na prática, isso só será válido se sua loja for grande e com muitos (!!!) produtos em catálogo. Até hoje, não vi nenhuma loja que precisasse de um quarto nível (as sub das sub). Portanto, até aqui, procure estruturar seu menu com apenas dois níveis, sendo claro para o cliente sobre o que ele encontrará dentro de cada menu.

Como utilizar os filtros de navegação

No post anterior, falamos das características dos produtos, os detalhes que descrevem um produto e guiam um cliente na compreensão do que aquele produto faz. Além de identificar o produto para o cliente, os atributos que envolvem uma escolha (basicamente aqueles que não são campo texto) permitem que você os utilize como filtro de navegação.

Os filtros são mostrados na lateral das páginas de categorias, aquelas em que os produtos são exibidos em lista ou colunas, e permitem que o cliente selecione as características desejadas. Elas são o maior aliado de um visitante na busca pelo produto desejado, pois depois que entrou na categoria, uma vez que já estão vendo os produtos ali listados e já tem uma ideia melhor de quais produtos estão ali, ele pode ir filtrando, passando a ver apenas os produtos que atendem às suas necessidades.

Tendo como exemplo as velas decorativas, você pode vender diversos produtos em sua loja, mas elas merecem um departamento específico. No menu, o cliente vê Velas e ali clica. Como é um produto simples, não penso que valha a pena ter um sub-menu e sim usar os filtros de navegação:

  • Tamanho: pequenas, médias, grandes.
  • Cores: brancas, amarelas, azuis, vermelhas, violetas, outras cores.
  • Aroma: florais, madeiras, etc.

Desse modo, o cliente clicaria no menu Velas e, já vendo uma série de velas, poderia utilizar os filtros de navegação para restringir os itens vistos. Sua loja será perfeita no momento em que você conseguir balancear o número de departamentos, categorias e filtros, de modo que o visitante tenha uma navegação fluida e suave, sendo sabendo onde está e para onde deve ir.

Conforme a plataforma, o modo de configurar esses filtros varia, mas na prática, o caminho é sempre o mesmo: você deve indicar que características serão exibidas na lateral e preenche-las na página de edição do produto. O restante do trabalho será feito pela plataforma.

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