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Quando escolher lojas virtuais alugadas?

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Quarto de hotel - imagem: shanghaibuildingmaterial.comVocê já sabe, mas vamos recordar: há basicamente duas possibilidades de contratação de lojas virtuais. Ou você aluga uma loja ou você compra uma loja. Dentro dessas duas possibilidades estão todas as outras (alugar loja com desenvolvimento, desenvolver loja e pagar por mês, alugar uma loja que permite layouts customizados e configurações personalizadas e assim por diante). Tenho me deparado com esse tipo de dúvida frequentemente e vejo clientes fazendo a escolha errada, na maior parte das vezes baseada apenas no critério financeiro.

Nesse primeiro post, vou falar das lojas alugadas: o que são, quais as variações e suas vantagens e desvantagens. Sim, porque ambos os modelos têm vantagens e desvantagens. Não há uma fórmula mágica, há casos em que vale mais a pena alugar uma loja virtual e casos em que a opção da compra é mais vantajosa. Quem vai determinar essa escolha é o projeto e o horizonte de trabalho. De uma maneira geral, projetos pequenos ou experimentais recaem em lojas alugadas; projetos maiores ou definitivos devem partir para uma loja própria.

  • o que é uma loja virtual alugada?

O esquema de locação de lojas virtuais – basicamente oferecido como SaaS (Software as a Service ou Software como Serviço) – consiste basicamente em ter uma loja virtual padronizada, oferecida a partir de pacotes pré-formatados, criada em poucos minutos e cobrada por mês. A grosso modo é como se fosse um hotel ou flat e você locasse um quarto por mês. A loja não é sua, pois ela é um serviço oferecido por uma empresa, seja um provedor de hospedagem ou não, que possui um sistema instalado e em cima desse sistema cria diversas lojas virtuais, cada uma para um cliente.

Normalmente, toda a configuração da loja em si – não do sistema, mas as configurações como nome da empresa, telefone, meios de contato -, além do catálogo de produtos – no caso do Magento, categorias, atributos, jogos de atributos e os produtos em si – são feitos pelo próprio cliente, seguindo os tutoriais ou as instruções do help desk do provedor.

  • quanto custa isso?

Como sempre, em tudo que envolve dinheiro, a resposta para a pergunta “quanto custa uma loja virtual alugada” é “depende”. Basicamente, as empresas que oferecem esse serviço podem cobrar uma taxa de setup ou instalação, que varia em função do que será feito – se apenas a liberação da conta ou o desenvolvimento de um layout ou mesmo o cadastro de produtos. Depois disso, paga-se por mês, podendo incluir serviços como hospedagem, quantidade de produtos cadastrados, meios de pagamento e envio disponíveis e muitos serviços extras. É interessante se verificar o prazo de fidelidade, pois algumas empresas exigem 24 meses de carência para a rescisão. Os valores podem partir de R$ 30,00 a R$ 500,00 mensais, conforme a empresa e os serviços oferecidos.

  • como escolher uma empresa de lojas virtuais alugadas?

Há várias opções no mercado brasileiro e internacional. Posso citar exemplos como Uolhost, Tray e o próprio Magento Go, além da F1 Soluções, uma empresa do pólo tecnológico da Unisinos, onde atuo. Uma busca no Google por “lojas virtuais alugadas” traz uma série de resultados.

Alguns detalhes importantes na hora de escolher sua loja virtual alugada passam por verificar a estrutura disponibilizada para as lojas, como servidores dedicados, com um bom nível de uso (sem que haja mais clientes do que a capacidade ideal, por exemplo), se há backups constantes, se há suporte e como ele é prestado. Também é importante verificar quantos produtos podem ser cadastrados e se há limitações de visitas ou transações por mês, se é possível customizar um layout, para diferenciá-lo dos padrões existentes, se o painel é amigável, completo e fácil de utilizar, se é possível exportar os dados para sistemas externos e se a empresa investe na atualização e desenvolvimento do software.

  • quais são as vantagens do modelo de lojas virtuais alugadas?

Quando se opta por uma loja virtual alugada, o investimento inicial é mais baixo, tendendo a zero. Se você não sabe bem para onde vai, conhece pouco ou quer testar o mercado, essa é uma solução adequada, pois se a empreitada não der certo, basta fechar a loja, perdendo-se apenas os meses que durarem os testes. Na maior parte dos casos, uma loja virtual alugada é mais barata, inclusive porque ter uma loja própria não significa não ter mais o custo mensal de manutenção, pelo contrário.

Além disso, não há prazo para desenvolvimento e a loja fica “quase” pronta para vender em poucas horas. Com dois dias de trabalho na configuração e no cadastro de produtos, tem-se uma boa loja virtual produtiva. Essa solução também é a mais indicada para pequenos negócios, que não podem arcar com valores maiores de desenvolvimento ou tem uma baixa expectativa de retorno sobre o investimento.

  • quais são as desvantagens do modelo?

Para mim, a maior desvantagem é a falta de liberdade. Ao contratar uma loja virtual alugada, você fica preso a uma empresa, literalmente. Como você não tem acesso aos arquivos – e mesmo que tivesse, a loja em si não está disponível dentro do FTP -, você não tem como levar sua loja para outra empresa. Se sair daquela empresa, você perde sua loja e tem que começar de novo. Há casos até – que vem diminuindo bastante, mas ainda existem – de provedores que registram o domínio no nome deles (o seunome.com.br), impedindo que você utilize o seu domínio em outra empresa.

Um fato comum é que após uma fase de testes e adaptação, as empresas começam a sentir falta da flexibilidade, de poder fazer modificações em suas lojas, mudar layouts, acrescentar características ou contar com funções de que o sistema não dispõe. Nessa hora, a maior parte das empresas dá um passo e migra pra uma loja própria, que como eu vou mostrar no próximo post, nem sempre é mais barata.

E você, o que diz de sua experiência com lojas virtuais alugadas? Use os comentários abaixo e compartilhe sua visão.

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